terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Anotações

DECLARAÇÕES DE IRS

Colhi a informação de que a Segurança Social vai exigir a todas as pessoas que tenham isenção de Taxas Moderadoras, qualquer que seja o seu rendimento, a Declaração de IRS. Como se sabe, até agora as pessoas entregavam na Unidade de Saúde uma cópia da declaração que vinha da Segurança Social indicando o total de rendimento no ano anterior.

Como se sabe, há centenas de pessoas idosas que têm pensões muito pequenas que lhes dão direito à isenção e que, agora, têm de preencher a Declaração de IRS. Não me parece que tenha havido uma divulgação consistente desta nova exigência, pelo que, na minha opinião, a Junta de Freguesia deveria tomar esse encargo de divulgação.

Por outro lado, como o preenchimento da declaração via Internet é muito mais rápida, a própria Junta deveria disponibilizar-se, não só para pedir as senhas à Administração Fiscal, como, depois, fazer o preenchimento das declarações a quem o solicitasse, sobretudo aos idosos com mais dificuldades. O Centro de Dia poderá, também, ser um foco divulgador desta nova situação.

PLANOS DA JUNTA DE FREGUESIA

Como foi já denunciado, nomeadamente em sede de Assembleia de Freguesia, o Executivo resolveu, desta vez, não apresentar Plano de Actividades. Não disse se pensava fazer alguma coisa, nem disse como e onde é sua intenção aplicar a receita que acha que lhe vai posta à disposição.

Antes (o presidente da junta) tinha dito à imprensa que quase nada poderia fazer dada a crise, falando que tinha o objectivo de acabar o saneamento básico na freguesia, como se tal infra-estrutura tivesse algo a ver com a Junta de Freguesia. Na Assembleia de Freguesia ignorou isso (terá visto o ridículo em que se atolou) e não falou em nada.

De novo à imprensa, mais recentemente, disse o que não dissera, nem escrevera, em sede de Plano. Que tem o objectivo “angariar” investidores para construir um hotel. Para aliciar investidores, decerto mandou elaborar algum estudo de cariz económico/financeiro, terá indicações sobre eventual cedência de terreno (é vox populi que tal hotel haveria de ser nos terrenos da “Pines”) e com condições determinadas. Tem esse estudo e há indicação de cedência de espaço? Se há, a Assembleia de Freguesia deveria ter sido informada. A construção de um hotel, dado o montante de investimento implica estudos de mercado muito aturado. Por certo que o investidor não pensará numa unidade para viver com receitas de aquistas. Ainda à imprensa foi dizendo que era projectada a construção de um edifício para Sede de Junta e que albergará as colectividades (por certo a sede – um gabinete – e um espaço (auditório?) que sirva a todas as colectividades. Apesar da heterogeneidade das associações existentes que têm precisão de espaços diferenciados. De todo o modo, se existe esse plano, porquê não foi presente à Assembleia? Também será pensada uma requalificação do edifício da sede da Junta e que alberga a Unidade de Saúde. Que projecto e que orçamento? E que são esperadas algumas empreitadas para Caldas de S. Jorge, só que não diz quais nem se são iniciativa Municipal. E Terão que ser, porque não têm verba orçamentada.

É feita uma alusão ao Centro Escolar, previsto na Carta Educativa. Mas aí terá o presidente da junta que pedir ao presidente da Câmara que faça uma interpretação das declarações que fez, em reunião de Câmara a respeito e que reporta que o Centro de Caldas de S. Jorge não será para avançar. Essas declarações já foram transcritas publicamente. Por sinal no que apelidaram de “Grandes Opções do Plano” falam no Centro Escolar e até dizem que já lá aplicaram algum dinheiro. Falta também dizer onde é pensado construir esse Centro.

ATERRO SANITÁRIO

Segundo é dito na imprensa, até ao fim do mês será divulgado o Estudo de Impacte Ambiental dos locais onde está previsto possa vir a ser implantado o Aterro Sanitário. A Junta de Freguesia tem alguma informação sobre o risco de poder ficar na Quinta da Laje, aqui quase fronteiro com as Termas? Houve diligências no sentido de se saber algo de mais próximo da verdade? Oxalá não venha a ser a grande obra de mandato!

José Pinto da Silva

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

SAÚDE

O fumo do tabaco inalado pode provocar, em poucos minutos, danos genéticos que aumentam o risco do aparecimento de cancro.

“O efeito é tão rápido que equivale à injecção directa da substância no sangue” explicam os autores de um estudo norte-americano publicado na revista Chemical Research Toxicology.

Trata-se do primeiro a analisar como as substâncias contidas no tabaco podem causar danos no ADN humano e contou com a participação de 12 voluntários, no qual os investigadores seguiram o trajecto dos comportamentos tóxicos do tabaco.

Os cientistas estiveram atentos à acção no sangue do FENANTRENO que provoca mutações genéticas que podem originar cancro, concluindo que o nível máximo da substância registou-se apenas 15 – 30 minutos após os voluntários terminarem de fumar. (JN 17-01-2011)

Não sei que comentário poderia escrever. Só a nota de que eu não fumo.

José Pinto da Silva

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

COERÊNCIA Caça Votos

Vinha nos jornais de hoje,10 de Janeiro, que diversos analistas disseram que DILMA ROUSSEFF não foi eleita à primeira volta, (no primeiro turno, como por lá preferem dizer) por ser acusada de não ter religião (num país com tantas dezenas de milhões de católicos e muitos milhões de seguidores de outras confissões cristãs é pouco abonatório eleitoralmente falando) e por defender o aborto.

Por esse motivo, passou a ir à missa diariamente e fez-se fotografar ao lado de pastores e bispos e passou uma boa parte da campanha a afirmar a sua fé em Deus.

Depois de eleita, ao segundo turno, a primeira coisa que fez foi mandar retirar a Bíblia e o crucifixo do Gabinete Presidencial. Estes objectos sempre lá estiveram, inclusive nos mandatos do ex-Presidente LULA, sem que ele tivesse sentido a necessidade de andar a apregoar aos quatro ventos (eleitorais) a sua fixação ao catolicismo. (fim de citação)

Há, claro, no Brasil a separação entre a Igreja e o Estado, mas milhões de católicos sentem-se atraiçoadas por quem andou a bater a mão no peito durante a campanha. Mesmo tendo sido guerrilheira nos seus tempos de juventude, bem poderia ter deixado arrefecer um tanto os ânimos e sanearia os símbolos religiosos um tanto mais tarde. Talvez se não notasse, ou pelo menos tanto, a trapacice que se faz para roubar votos.

Sempre e por todo o lado se vêem e ouvem as trapalhices e mentiras com fito directo de se chegar à cadeira. Mas, quando se mexe no íntimo religioso, a situação é bem mais feia e definidora de carácter.

José Pinto da Silva

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

CENTRO ESCOLAR

Na última reunião da Assembleia de Freguesia o presidente da Junta foi questionado sobre a posição do processo do Centro Escolar de Caldas de S. Jorge, dado que haveria indicações de que a Câmara teria feito subir o projecto para o tecto. Ou não fosse em Caldas de S. Jorge!

O presidente da Junta deu como resposta que tinha havido adiamento e não exclusão, por causa da crise (coloca-se a crise a crédito, quando dá jeito). Como não casava a bota com a perdigota, procurou-se obter algo de mais assertivo e concreto e então (citando de memória) o Presidente da Câmara, questionado: “…. Informou que a análise que está a ser feita nas freguesias onde não houve possibilidades, até ao momento, e em que se não prevêem possibilidades de construir centros escolares, é a requalificação e a melhoria e a melhoria que a Câmara pode introduzir nos edifícios existentes, dizendo que o Centro Escolar de Caldas de S. Jorge é um desses”.

Será que fica alguma dúvida quanto à intenção da Câmara? E na tal melhoria, onde se incluirá o local coberto para a prática de desporto, onde o local para recreio, onde a cozinha, onde o refeitório, onde o ATL e onde as salas para Pré-Primária. Poderá sempre dizer-se que ficarão a servir-se do que existe. E isso interessa a alguém, poderei acrescentar. E sala de professores, e sala de Associação de Pais? Haverá algum dado de comparação com um Centro Escolar? E a introdução de muitos outros instrumentos de apoio poderá ter lugar num edifício como o que existe? E a concentração das crianças não seria vantajosa?

E acrescento agora. Se, porventura, a Junta de Freguesia tivesse sido diligente e tivesse feito negócio ao terreno, a Câmara poderia agora recuar? Ou será que continua a refugiar-se, o presidente da Junta, na invocação tão mentirosa como parva de que o terreno não foi comprado porque alguém se intrometeu para influência negativa?

Não houve avanço da Junta por pura incompetência e quiçá influências poderosas de alguém que não queria perder alguns interesses e não houve avanço e intervenção pro-activa da Câmara porque é em Caldas de S. Jorge.

José Pinto da Silva