segunda-feira, 29 de abril de 2013


ANIVERSÁRIO DA NOSSA SECÇÃO

Não se lembrará a maior parte dos militantes e, pior ainda, a maioria dos simpatizantes do PS em Caldas de S. Jorge, mas cá vou dar um pouco de “coramina” à memória. É hoje que completa mais um ano de vida a Secção de Caldas de S. Jorge do Partido Socialista. 29 de Abril de 1975. 38 anos depois da Acta número UM. E realço este pormenor, porquanto, com a denominação de Núcleo, o PS iniciou-se em Dezembro de 1974, por iniciativa de um pequeno grupo de entusiastas.
Este ano não se agendou qualquer forma de comemoração. No ano transacto, no decurso da celebração então feita, disse eu, prometendo, que em 2015, no 40º. Aniversário, será organizada uma comemoração digna da data e que marque bem a Secção das mais antigas do distrito e que, com altos e baixos, nunca deixou de ter o funcionamento mínimo, marcador de presença continuada do PS em Caldas de S. Jorge.
Espero que a vitalidade física me permita, com a ajuda de todos, meter ombros à organização do evento.
Um hip! Hip! Urra!! À Secção do PS de Caldas de S. Jorge

Caldas de S. Jorge, 29 de Abril de 2013

José Pinto da Silva

quarta-feira, 17 de abril de 2013


Este texto chegou-me via e-mail enviado por antigo colega. Por o achar de grave importância, com a devida vénia o transcrevo. Merece, pelo menos meditação. 
José Pinto da Silva
Mensagem do advogado francês “Maître Collard”

Como demonstram as linhas que se seguem, fui obrigado a tomar consciência da extrema dificuldade
em definir o que é um infiel.
Escolher entre Allah ou o Cristo, até porque o Islamismo é de longe a religião que progride mais
depressa no nosso país. O mês passado, participava no estágio anual de actualização, necessária à
renovação da minha habilitação de segurança nas prisões. Havia nesse curso uma apresentação por
quatro intervenientes representando respectivamente as religiões Católica, Protestante, Judaica e
Muçulmana, explicando os fundamentos das suas doutrinas respectivas. Foi com um grande
interesse que esperei a exposição do Imam.
A prestação deste ultimo foi notável, acompanhada por uma projecção vídeo.
Terminadas as intervenções, chegou-se ao tempo de perguntas e respostas, e quando chegou a
minha vez, perguntei: “Agradeço que me corrija se estou enganado, mas creio ter compreendido que
a maioria dos Imams e autoridades religiosas decretaram o “Jihad” (guerra santa), contra os infiéis do
mundo inteiro, e que matando um infiel (o que é uma obrigação feita a todos os muçulmanos), estes
teriam assegurado o seu lugar no Paraíso. Neste caso poderá dar-me a definição do que é um infiel?”
Sem nada objectar à minha interpretação e sem a menor hesitação, o Imam respondeu: “um não
muçulmano”.
Eu respondi : “Então permita de me assegurar que compreendi bem : O conjunto de adoradores de
Allah devem obedecer às ordens de matar qualquer pessoa não pertencendo à vossa religião, a fim
de ganhar o seu lugar no Paraíso, não é verdade ?
A sua cara que até agora tinha tido uma expressão cheia de segurança e autoridade transformou-se
subitamente ao de “um puto” apanhado em flagrante com a mão dentro do açucareiro!!!
É exacto, respondeu ele num murmúrio.
Eu retorqui : “Então, eu tenho bastante dificuldade em imaginar o Papa Benoît XVI dizendo a todos
os católicos para massacrar todos os vossos correligionários, ou o Pastor Stanley dizendo o mesmo
para garantir a todos os protestantes um lugar no Paraíso.”
O Imam ficou sem voz !
Continuei : “Tenho igualmente dificuldades em me considerar vosso amigo, pois que o senhor
mesmo e os vossos confrades incitam os vossos fiéis a cortarem-me a garganta !”
Somente um outra questão : “O senhor escolheria seguir Allah que vos ordena matar-me a fim de
obter o Paraíso, ou o Cristo que me incita a amar-vos a fim de que eu aceda também ao Paraíso,
porque Ele quer que eu esteja na vossa companhia ?” Poder-se-ia ouvir uma mosca voar, enquanto
que o Imam continuava silencioso.
Será inútil de precisar que os organizadores e promotores do Seminário de Formação não apreciaram
particularmente esta maneira de tratar o Ministro do culto Islâmico e de expor algumas verdades a
propósito dos dogmas desta religião.
No decurso dos próximos trinta anos, haverá suficientes eleitores muçulmanos no nosso país para
instalar um governo de sua escolha, com a aplicação da “Sharia” como lei.
Parece-me que todos os cidadãos deste país deveriam poder tomar conhecimento destas linhas, mas
como o sistema de justiça e dos “media” liberais combinados á moda doentia do politicamente correcto, não há forma nenhuma de que este texto seja publicado. É por isto que eu vos peço de
enviar a todos os contactos via Internet.
Gilbert

domingo, 14 de abril de 2013


COMO SE FOSSE ACTA

Tentar contar o que ocorreu, mesmo só ouvindo declarações, duas ou três, de participantes numa reunião que tinha como Ponto a tentativa de se indigitar ou mesmo nomear um cabeça de lista à União de Freguesias S. Jorge/Pigeiros em lista do PS. Estiveram presentes mais participantes do que era costume (não me foi dito quantas nem quem). Não fui a essa reunião por razões que invoquei e escrevi num papel que terá sido lido.
Havia um candidato assumido que, há muito tempo terá escrito uma carta à Coordenadora da Secção do PS de Caldas de S. Jorge, com conhecimento ao presidente da Concelhia da Feira.
Nessa reunião esteve também presente, por ter sido expressamente convidado, e ali reiterou a sua disponibilidade, que só manteria se, de forma clara a secção o apoiasse. Trata-se de militante do PS, inscrito noutra secção que não a de Caldas de S. Jorge e, sendo natural de Caldas de S. Jorge (ocorreu que foi aparado por parteira em Duas Igrejas, mas registado em Caldas de S. Jorge, como acontece quando se nasce numa maternidade hospitalar). Foi cá baptizado, cá frequentou a catequese, cá frequentou a escola primária e cá viveu até ao casamento, altura em que foi morar para Pigeiros, onde ainda reside, fazendo, entretanto toda a sua vida de ócio, em Caldas de S. Jorge, onde moram os pais e os irmãos. Todos. Mesmo residindo em Pigeiros, foi atleta oficial do Caldas de S. Jorge S. C. e, deixada a prática, foi durante 8 ou 10 anos presidente da Direcção do Clube. Este o curriculum.
Na reunião outro militante do PS, este residente em Caldas de S. Jorge, disse que estaria disponível para o mesmo cargo. Ora, havendo dois candidatos, perguntou a coordenadora, e agiu bem, se este candidato estava pronto para se submeter a uma eleição interna para escolha entre os dois. Que não, o que, implicitamente, significou abandono da candidatura.
Terá ficado entendido que a Coordenadora convocaria uma reunião do Secretariado da Secção para tomar uma posição definitiva e homologar, ou não, o único candidato em campo. Nesse caso, e desde que não tenha qualquer impossibilidade de ordem física, estarei presente e, sem qualquer preconceito, defenderei a candidatura, contrariando o que até agora pensava, e na votação que obrigatoriamente haverá, exercerei o voto.
Mas a questão que me leva a este escrito é que foi lá dito que, se porventura o candidato disponível, em vez de ser quem é (referir que me é próximo), fosse outro qualquer, a residir em Pigeiros, que EU “espernearia” e seria contra. Direi que, se fosse alguém de Pigeiros que não fosse cá conhecido, que não tivesse qualquer vivência com as gentes de S. Jorge, era bem capaz de, pelo menos, procurar alguém que, residindo por cá, pudesse ter alguma proximidade com Pigeiros para cativar alguns votos lá. Porque … ao contrário de outros, eu, agora e como sempre, gostarei sobretudo que o PS, em Caldas de S. Jorge, obtenha o melhor resultado possível e, ao melhor, chegue à vitória. Ganhámos duas vezes. Em ambos os casos, ou não fiz parte da lista ou entrei no final, trabalhei como um desalmado e senti das maiores alegrias que a política me deu algum dia. É por isso que me bato. Sempre e principalmente.

José Pinto da Silva          

terça-feira, 9 de abril de 2013



REUNIÃO ANUAL

de

EX-SEMINARISTAS

ERMESINDE, 6 Outubro de 1950

ENCONTRO EM SANTA MARIA DA FEIRA

Dia 25 de Abril de 2013

(63 anos depois)

Organização de:
Colaboração de:
Pe. Fernando Correia Gonçalves
José Pinto da Silva
Pároco de Milheiros de Poiares
3700-738 MILHEIRÓS DE POIARES
Rua do Lago, 5
4505-688 Caldas de S. Jorge
Telefones:
256 841020              967032170
Telefones
256 385859         962715683

Caríssimo Condiscípulo e amigo,
        
         O encontro que, anualmente, nos temos oferecido mutuamente tem proporcionado aos que têm podido estar presentes, momentos de muito conforto e alegria. Quase todos os anos se revêem colegas que se não encontravam há muitos anos, dezenas, às vezes e até desde que saíram do Seminário, com curso completo, ou não.
A curiosidade de ligar uma imagem facial – tão diferente agora – a um nome que nos ficou familiar, ou vice-versa, transporta-nos a momentos inesquecíveis vividos décadas atrás. Alegres uns, outros nem tanto, mas momentos que foram marcantes na nossa formação e selaram amizade e camaradagem, como só no Seminário seria possível.
O programa, afora dois pontos que serão imutáveis – a Celebração Eucarística e o Almoço – será abordado por cada qual, dando o organizador o seu toque de bem receber.
A Eucaristia será na Igreja Matriz de S. M. da Feira, pelas 12,00 horas, e o Almoço haverá de ser num Restaurante ali perto (eventualmente no Europa na Zona Industrial do Roligo) e haverá de ser pelas 13,00. Alguma tolerância será sempre concedida por todos.
Pelas 10,00 horas o organizador estará no fundo da grande escadaria da Igreja, fará as honras e “empurrará” os convidados para uma pastelaria ali ao pé para uma degustação de fogaça, com algum líquido que ajude a descolá-la. Constituído o grupo, talvez pelas 11,00 horas, visitaremos o Museu Municipal dos Lóios, espevitando-nos o gosto pela cultura.

O convite/convocatória vai endereçado a ti, Caro condiscípulo, e desculparás que te não aceite o escape de que, por qualquer razão, acabaste por terminar noutro curso, a cuja reunião costumas ir. A nossa marca é a da ENTRADA em 1950, mais alguns que, entretanto, se nos juntaram no percurso. Estamos a perpassar os olhos por uma foto de conjunto de 1950 e com que emoção conhecemos caras cujos nomes se nos fugiram e cujos endereços não imaginamos. Quanto gostaríamos de poder entregar a todos este nosso convite. Vamos tentar usar a rede social (Face Book) para divulgar a foto de 1950 e ficam “notificados” todos os que a ela acederem. Emotivamente nos certificamos que alguns deles já partiram. Aproveitaremos para elevar o pensamento à sua memória. Recordaremos o Sampaio, o Grilo, o Magno, o Idalino, o Lavoura, o Nautílio, o Sobrinho, o Ramiro, o Martins de Sá, o Saúl, o Celso e outros que terão partido sem que disso tivéssemos tomado ciência.

Vem, mesmo não convocado por este papel. Vem trazido por um colega que te aborde. Avisa-nos com alguns dias de antecedência para que a organização não colapse.
Como expresso na capa, a reunião é no dia 25 de Abril, quinta-feira, o que, a alguns, ou muitos, proporcionará uma ponte alargada e um potencial fim-de-semana enorme.
Aceder a Santa Maria da Feira é de todo fácil, viaje-se pelas auto estradas A1, A29 ou A32, ou circule-se pela Nacional 1. E dentro de Santa Maria da Feira, como é mesmo no centro…!
Desnecessário dar realce à importância da tua presença, só, mas de preferência com familiares. Confirma e … até lá.

Um grande abraço.

(Fernando Correia Gonçalves – Pe.)                 (Pinto da Silva)

sábado, 6 de abril de 2013


A COMPARAÇÃO IMPÕE-SE

Depois da demissão de José Sócrates, primeiro do governo e após a derrota eleitoral, de todos os cargos politico partidários, o PS escolheu nova direcção e tudo passou a funcionar com o rumo que a nova direcção entendeu por bem.
Das figuras que integraram o último governo de José Sócrates, ministros ou secretários de Estado, um grupo houve que entendeu por bem colar-se à nova dirigência, opção tomada com toda a legitimidade e nesse lote se podem destacar o Alberto Martins, o líder parlamentar Carlos Zorrinho, o José Junqueiro, o ministro da Agricultura, Óscar Gaspar e deputados vários a quem, naturalmente, foi sendo dado palco para intervenções regulares no parlamento. Não integraram a mesma dirigência e, como assim, não pisaram ou pisaram muito pouco o palco da visibilidade outros ex-governantes, deputados agora, ou não, como sejam Vieira da Silva, Silva Pereira,  Fernando Serrasqueiro, Fernando Medina, Pedro Marques, José Lello, João Galamba, Sérgio Sousa Pinto, Pedro Nuno (chegou a ser da direcção do GP, mas saiu, saiba-se lá porquê), Ana Catarina Mendes e outros.
O problema nem o seria se, sem que tenha havido tomada de posição dirigente, certa imprensa ao referir-se ao segundo grupo, a propósito de alguma declaração, de desconforto ou nem tanto, os apodavam, com tom depreciativo, de socratistas, como se porventura se desonrassem por serem apoiantes e solidários com o trabalho do governo Sócrates. A mesma imprensa, se havia de reportar qualquer dos outros elementos (do primeiro grupo) pois sempre se referiam a deputados do PS, sem socratismos identitários, como se não tivessem, como os outros, contribuído para o bom ou menos bom desempenho do governo inteiro.
A diferença é que, os do segundo grupo, sempre que oportuno e possível, não deixavam de defender a governação Sócrates no que ela teve de bom, nem de defender a figura do seu primeiro-ministro dos ataques soezes e vergonhosos que vinham das bancadas suporte do actual governo e da já referido imprensa, ao passo que os primeiros NUNCA defenderam publicamente o governo de que fizeram parte, nem ousaram sequer, em nenhuma circunstância, enfrentar os detractores governamentais e parlamentares da figura de José Sócrates.
Estando ele dois anos sem emitir uma declaração, sem se defender de certa comunicação, sem responder aos insultos e mentiras que a respeito dele foram sendo ditas, foi absolutamente oportuna e necessária a entrevista que deu à RTP para pôr alguns pontos nalguns is. Sobretudo no i maiúsculo, dito Cavaco Silva que diz não comentar comentadores, mas o certo é que, até agora, foi tão só entrevistado.
O comentário e a análise da vida política corrente, do governo, da presidência, do parlamento, mesmo do PS e da plêiade de comentadores que proliferam na praça televisiva, começará amanhã, domingo, dia 7 de Abril. Que seja profícuo e útil a muita clarificação.

José Pinto da Silva 

quarta-feira, 3 de abril de 2013


O FUNCIONÁRIO DO B C E

Quem acompanha minimamente estas andanças da política caseira teria conhecimento, mas o comum dos mortais a enterrar por este torrão não saberá que o ministro que verdadeiramente nos governa – há quem lhe chame o primeiro-ministro nº. 1, em contraponto com o primeiro-ministro nº. 2, que dá pelo nome de Passos – não saberá, dizia, que VITOR GASPAR é alto funcionário do BCE e foi destacado, com suspensão por licença, para ser ministro das Finanças em Portugal. Falta saber quem verdadeiramente o escolheu, pois poucos acreditam que Passos Coelho o conhecesse.
Pois então. O BCE é um dos elementos da Troyka e, assim um financiador do resgate, pelo que além do representante do banco (parece quem um funcionário de mais baixa hierarquia), o financiador tem cá outro representante, quiçá mais sequioso e em posição privilegiada para garantir de forma cabal os interesses do banco estrangeiro.
E agora pergunta-se se faz algum sentido termos a ministro das Finanças, o principal interlocutor português(?) junto da Troyka, a ter que obedecer ao patrão que o dispensou para vir cá fazer um trabalho extra de dois ou três anos. Que autoridade tem uma pessoa em tais condições para defender com veemência os interesses nacionais? Está aqui justificado o porquê o governo português nunca antecipou nenhuma alteração ao Memorando, mas ficou sempre à espera que a Troyka oferecesse alguma benesse a troco de se ser bom aluno e bem comportado.
Não é possível continuar com um negociador que, na cabeça, tem um cofre alemão e que o usa como centro de raciocínio. Vítor Gaspar tem mesmo que ser remodelado, até porque se começa a perguntar se todos os erros nas previsões o são mesmo, ou se fazem parte da estratégia de empobrecimento.

José Pinto da Silva